terça-feira, 8 de novembro de 2016

LIMBO

“Sem certezas acerca do destino da irmã, um rapaz entra no LIMBO”

Por Ruby Rebel

Iaew pessoas \o Alguém aí já ouviu falar em limbo? Não? Então tia Ruby vai fazer um resumão, vamos lá \o/

Limbo vem do latim “limbus” que significa margem, extremidade, beira, etc... Na astronomia, limbo é a parte exterior de um corpo celeste, já na botânica é a parte alargada de uma folha ou segmento do cálice. Limbo também pode significar um lugar onde ficam coisas sem valor, abandonadas ou esquecidas...

No sentido religioso, limbo é um lugar que fica entre o Céu e o Inferno, e para onde as almas de crianças não batizadas (limbus infantum) ou de justos que viveram antes de Cristo (limbus patrum) acabaram sendo mandadas.
Também pode ser considerado um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas por pensamentos/sentimentos de ódio, inveja, vingança, etc... Sendo considerado um local não muito bonito e agradável.

Limbo também é um tipo de dança originária da ilha de Trinidad e Tobago no mar das Caraíbas, onde o objetivo é passar por baixo de uma vara, pau ou vassoura, dobrando o corpo e não tocando nem no chão e nem no pau (muitos pensam que essa dança é originária do Havaí, não abigos, não é), o nome pode ser por causa de um dos propósitos da dança que era auxiliar as almas na passagem pelo limbo.



Dito isso faço outra pergunta, sabem o que é LIMBO? Não, não é a mesma coisa u.u.


LIMBO é um jogo indie de aventura e plataforma da Playdead, uma desenvolvedora dinamarquesa, foi lançado em julho de 2010 exclusivamente para Xbox Live Arcade e foi considerado um dos melhores jogos do ano. Quando o contrato de exclusividade acabou, LIMBO foi lançado também para Ps3, Ps4, PsVita, Xbox 360, Xbox One, Steam, IOS e Google Play.

O jogo recebeu muitas análises positivas, até hoje ainda recebe (só olhar na Steam). O enredo é bem simples (coloquei até como subtítulo) “Sem certezas acerca do destino da irmã, um rapaz entra no LIMBO”, dito isso, o jogo começa com o garotinho acordando no meio de uma floresta escura e sinistra.

Os cenários são todos em tons de preto, cinza e branco, aliados com sons ambientes minimalistas que deixam tudo mais dark, misterioso e assombrado, em certos pontos até meio macabro. O jogo começa na floresta sombria, ainda passando por uma cidade fantasma e uma fábrica assassina! Você deve prestar muita atenção, pois como o ambiente é bem escuro acaba escondendo diversas surpresas e perigos que vão de armadilhas de urso a perseguições ou brincar com a gravidade (é divertido, mas nem em todas as ocasiões).

Uma coisa eu posso garantir... Quem for jogar pela primeira vez vai morrer bastante (eu morri 181 vezes, sim eu contei), quem já for experiente ainda morre um bocado, e sobre as mortes... São mórbidas e cada uma é pior que a outra, exemplo: cair de lugares altos, ser eletrocutado, dilacerado, decapitado, esmagado, perfurado, etc...

Gostaria muito de comentar sobre o final, mas como seria spoiler (e eu não gosto de spoilers) fica para uma próxima ocasião, mas posso adiantar que ele abre brechas para muitas teorias, os próprios produtores disseram que os jogadores estão livres para interpretar como quiserem.
Qualquer coincidência com o Caronte é mera semelhança

Quem gosta de puzzles e desafios vai adorar o jogo, todos os sons e trilha sonora que escutamos nos fazem arrepiar, um jogo que encanta sem precisar de diálogos, narrativas ou cutscenes, a busca silenciosa de um garoto por sua irmã, ambos perdidos no Limbo, cada desafio, cada tentativa de te deter e o final...

Só posso insistir para que quem puder jogue, a experiência é muito boa.

Abra-Kadabra-Alakazam
LIMBO também tem um level secreto que posso garantir é o mais difícil de todos (morri 37 vezes, nível extra, contagem extra u.u), motivo da dificuldade? O level extra é praticamente todo as cegas \o/ Ele se encontra no nível 26 e está trancado, só pode ser liberado se o jogador acender todas as 10 velas encontradas ao lado da porta. E como acender? Bom, você precisará recolher todos os “ovos” brilhantes que encontrar no decorrer do jogo.

Deixarei alguns links (só clicar nos nomes, ah vá) com teorias sobre o final de LIMBO e já adianto que contém MUITOS spoilers, é preferível que assistam apenas depois de zerar pela primeira vez.



Para finalizar, no Site Oficial de LIMBO pode ser encontrado uma Edição Especial que contém a trilha sonora do jogo, um adesivo com garotinho, sete cartões com artes originais, uma Key para o jogo na Steam, etc... E falando na Steam o jogo custa R$ 16,99 lá e no começo/meio do ano passou dois dias free (fiquem de olho que sempre tem alguma promo).







Até a próxima e beijos da tia Ruby ^^


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sugestões do Pântano: 7 autoras e seus livros



Olá, pessoas! Sou Jacarézinho, seu amiguinho, vamos cantar? Ok, parei. Trouxe para vocês hoje uma seleção de 7 autoras e seus livros para degustarmos. Infelizmente, nem todas tem livros publicados em português ainda, mas vamos torcer para serem lançados logo enquanto lemos os que já estão nas prateleiras, com os olhinhos brilhando que dizem: "Me leve pra casa!"
Quem quiser mais informações tem os sites delas, só clicar no nome.



1.                  Zadie Smith é de Londres e já escreveu 4 romances.

Dentes Brancos (2000) foi publicado no Brasil pela Companhia das Letras e conta a história de dois homens que serviram o exercito durante a segunda guerra mundial que se reencontram 30 anos depois já com suas famílias formadas. Eles tem dificuldade pra se adaptar a vida conturbada dos anos 90.

2.                  Chimamanda Ngozi Adichie é de Enugu na Nigéria, ganhou vários prêmios internacionais e escreve, em sua maioria, ficção.
               
Sejamos Todos Feministas (2014) é um ensaio sobre sua experiência pessoal como mulher e nigeriana pensando no que precisa ser feito pra que as meninas não anulem suas personalidades pra ser o que esperam delas e que os meninos não fiquem presos aos estereótipos de masculinidade. Também foi publicada essa obra e outras da autora pela Companhia das Letras.

3.                  N. K. Jemisin é estadunidense e escreve no gênero Ficção Científica e Fantasia.

The Hundred Thousand Kindoms (2010) conta a história de uma bárbara do norte que, quando sua mãe morre, é invocada à majestosa cidade do Céu. Lá, ela é nomeada pra sei rei, porém para possuir esse trono não será fácil e ela se vê envolta numa terrível disputa de poder.

4.                  Zora Neale Hurston, também estadunidense, morreu em 1960.

Lançado por aqui pelo Clube do Autor, De olhos pousados em Deus (1937) conta uma história de amor em que Janie foge com um rapaz após ser obrigada a casar com um velho que ela despreza. Seu novo marido enriquece e depois de sua morte, ela abre sua companhia e descobre que o empreendimento é seu verdadeiro amor, pois com ele ela finalmente tem liberdade de transformar seu destino.

5.                  Tayari Jones, estadunidense, escreve ficção.

Silver Sparrow (2011) conta a história das duas famílias de James Witherspoon, a pública e a secreta. Quando suas filhas se encontram e constroem uma amizade, apenas uma delas sabe que elas são irmãs. É uma relação destinada a explodir.

6.                  Alice Walker foi a primeira mulher afro-americana a ganhar o prêmio Pulitzer.

Publicado no Brasil pela editora Jose Olympio, A Cor Púrpura (1982) acompanha mais de 30 anos da vida de Celie, uma moça negra, semianalfabeta que vive no sul dos EUA. Ela cuida de sua família e planeja uma vida melhor para sua irmã. Com esse livro Alice Walker ganhou em 1983 os premios Pulitzer e National Book. Mais tarde, ele foi adaptado para filme e musical.

7.                  Maya Angelou escrevia poesias e biografias, nasceu nos Estados Unidos e morreu em 2014.

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola (1969) é a primeira de cinco autobiografias de Maya Angelou que conta sobre sua sofrida infância em que encarou o abandono de sua mãe e um ataque de um homem muito mais velho que ela com apenas 8 anos de idade. Ela aprende mais tarde a amar a si mesma, a ser respeitada pelos demais e as ideias de grandes autores, como Shakespeare, o que a permitiu ser livre em vez de prisioneira.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Navegando pela literatura : Firelight, o livro que você vai querer na sua prateleira!

                                                                                                                                 Por Sininho

Olá pessoal!

Imagem: Blog Ebook Sharing
É, fiquei um tempo sem aparecer, não é mesmo? Então, alguns devem lembrar que eu escrevo sobre personagens, no entanto hoje estou estreando o novo quadro aqui do Blog, onde alguns de nós vamos trazer indicações dos mais diversos tipos e gêneros de livros para vocês viajarem e descobrirem novos mundos. Claro, sempre já tendo lido tal para podermos apontar os prós e os contras, então fiquem atentos as nossas atualizações!

Hoje vou apresentar o livro "Firelight", escrito por Sophie Jordan. 

A história basicamente se trata de uma "garota" jovem. Porque o garota está entre aspas? 
Na verdade ela é bem mais que uma garota. Será uma bruxa? Talvez uma vampira? Na verdade não. E também não é nenhuma híbrida.
Jacinda, a jovem que estamos falando é uma draki. Opa, espera aí, eu nunca ouvi falar disso!
Vamos explicar, os draki de acordo com a descrição da autora são descendentes de dragões, eles possuem a capacidade de ficar ou na forma humana, ou na de sua espécie. 
Mas voltando ao livro, Jacinda vive num clã de draki, onde se destaca pela sua habilidade rara de cuspir fogo. Como estava prometida ao filho do chefe, ela foge para o "nosso mundo" por assim dizer e passa a conviver com humanos tendo que controlar seus instintos de draki.
É claro que nisso, há um garoto. Ele se chama Will, mas para sua tristeza é um caçador, no entanto vocês vão entender ao ler o porque essa aproximação tão perigosa.

O que eu gostei no livro?

Aventura. O principal motivo para minha escolha de leitura, além de trazer um fato novo, pois a garota não é meia dragão, ou dragão, ela é apenas descendente, o que gerou uma nova linha, os draki. Isso me empolgou bastante.
A ligação com a natureza. Em muitos momentos no livro mostra Jacinda "definhando" sua forma draki pela distância com uma verdadeira natureza, a floresta, os rios. Isso me chamou muita atenção.
A relação entre ela e Will: Não poderia chamar de relação, porém o fato dele ser o "bandido" e acontecer um romance com ela é algo não tão cotidiano, pois estamos muito que acostumados com um "mocinho". 
Um novo "Romeu e Julieta" com aventura: Agora escrevendo me dei conta que mesmo que mínima, parece um pouco, já que são os dois "inimigos" confraternizando, porém não é trágico e possui bastante aventura (até porque se fosse como Romeu e Julieta particularmente não teria lido). 

O que eu não gostei no livro?

Imagem : Blog Ebook Sharing
Partes maçantes. No começo mais na verdade. Há partes que se demoram em cenas que não precisava tanto de detalhe, o que nos faz ter um pouco de "preguiça" para ler e entendiar o leitor.
A relação entre ela e Will: É, eu sei que coloquei nos pontos positivos, mas o que quero trazer aqui é o clichê. Pessoal, eu gosto de clichê, dependendo é claro, porém em partes ficou muito como "Jacinda" a nerd e "Will" o popular. Isso ficou meio chatinho.

Apesar dos pontos negativos (visto de meu ângulo pessoal, vocês podem ter opiniões diferentes) eu recomendo o livro, porque ele nos envolve. Eu lembro a vocês também que possui continuação. A série Draki começa com Firelight (Luz do fogo), mas continua com Vanish (Desaparecido) e um terceiro, Hidden que até onde pesquisei ainda não foi lançado por aqui.

Então, essa foi a dica de hoje pessoal. Fiquem atentos ao blog pois a qualquer momento um de nossos taberneiros pode aparecer aqui com outro muito para ser explorado.

Abraços da Sino!

domingo, 20 de dezembro de 2015

Defense of the Ancients - DotA

  Você joga League of Legends? Heroes of Newerth? Ou mesmo DotA 2?

  Legal! Mas você conhece a versão que deu origem a estes jogos? Não? Pois então vos apresento o lendário DotA Allstars (ou DotA 1)!


  Embora tenhamos hoje uma boa lista de jogos deste tipo pela web, existem ainda muitos jogadores que são fiéis ao clássico! Sem mencionar que é uma excelente opção para quem não tem nenhum Computador fodástico e deseja jogar um bom game.

  Defense of the Ancients nasceu e partilha da mesma Engine de seu papai, WarCraft III: The Reign of Chaos (conhecido também pela sua expansão: The Frozen Throne).

  
WarCraft possuía dentre seus arquivos um aplicativo chamado WorldEdit. Nele, você era capaz de criar seus próprios mapas, personagens, magias, enredos, histórias enfim – o que exigia é claro um pouco mais de conhecimento, mas nada é impossível desde que se tenha empenho e força de vontade, certo?



  Baseado num mapa de StarCraft – outro jogo da Blizzard – chamado Aeon of Strife, Eul criou a primeira versão do mapa que fora idealizada por um dos sócios da Blizzard e, posteriormente, foi sendo melhorado, sendo feitas outras versões etc, até chegar no que temos hoje, com esta vasta gama de jogos do gênero.



  A temática do mapa tenta retratar uma batalha decisiva entre o bem e o mal, representado respectivamente pelo time das Sentinelas – Elfos Noturnos - e pelo time do Flagelo (ou Praga) – Mortos-Vivos –, onde o objetivo de cada um é destruir a fonte do poder de seu adversário: A Árvore da Vida ou o Trono de Gelo – ambos os elementos do mundo de WarCraft.


  Os dois lados possuem seus heróis, cada um portando magias singulares podendo ser combinadas entre elas e com outros diversos itens disponíveis no jogo – o pode variar de acordo com sua necessidade ou estratégia – tudo para que seus ataques sejam fulminantes. Característica que se manteve nos jogos atuais.


(Imagens apenas de referência, já que as versões mais atuais possuem mais personagens, assim como itens)


  Mas vamos ao que interessa...

Downloads!

  Espero ter despertado sua curiosidade para este clássico que é ainda meu preferido, assim como de muitos outros jogadores, pois estou disponibilizando aqui:
  •   WarCraft III e a expansão The Frozen Throne versão 1.26.0.6401, contendo alguns mapas DotA.


  •  Ferramenta necessária que permite Online com outros jogadores pelo Battlenet através de um servidor privado (provavelmente Russo) + Tradução do WarCraft.



  Precisa de ajuda?
  Bom, o jogo em si é só colocá-lo onde deseja, abrir e jogar. Já vem copiado com a versão 1.26a (a mais atual).

  Já a tradução é só instalar. Não tem segredo: Instale primeiro a do WarCraft III e depois a do Frozen Throne. Vale lembrar que essa é a tradução para o jogo, o que inclui menu e diálogos traduzidos no decorrer da história do game, não traduz o DotA. Quanto a este último, tem que encontrar o mapa já traduzido, baixá-lo e colá-lo junto com os demais mapas.

  O War3net - que é a tal ferramenta pra jogar Online que disse ali em cima - não tem segredo instalar não. O lance mais “difícil” que será pedido durante a instalação é o local do diretório do jogo – o que também será pedido nas traduções.
  Após a instalação, você deverá entrar no game através do ícone vermelho com um símbolo de “Infeccioso” inscrito nele, com o nome de ‘WarCraft III PvPgn’ que será gerado na sua Área de Trabalho.
  No menu do jogo que surgirá, clique na lupa ao lado de ‘Battle.Net’ e selecione a primeira opção: Rubattle.net. Clique em Ok e em seguida em Battle.Net.
  Será necessário criar uma conta. É bem rápido e sem segredo também. Depois é só logar e ir em Custom Game,  escolher o mapa que quer jogar e aguardar os outros jogadores (ou aguardar também o carregamento do mapa, caso você não o possua). 
  Já aviso que você poderá passar raiva, pois já joguei com russos extremamente viciados, russos quitters e russos com internet da Xuxa Russa! Por isso, recomendo que convença seus amigos a jogarem com você.

  Sei que existem outras formas de jogarem online também: Pelo Garena, RGC ou mesmo através do Battle.Net do Game original, mas confesso não faço a mínima ideia de como usar o RGC e o Garena atual achei estranho e cheio de bugs. Quanto ao jogo Original, bem... É uma opção, mas duvido que você compre! Hehe! – eu não comprei na época e hoje não acho viável.

  Bom, é isso aí galera! Vou ficando por aqui! Qualquer coisa, é só dar um toque através dos Comentários, Okay?


  Divirtam-se! – ou não! ;-)

sábado, 12 de dezembro de 2015

The Cave

"Humor e Dor de Cabeça"
por Ruby Rebel


Olá humanos \o

Ruby retorna depois de uma turbulência com mais uma matéria para vocês. E o jogo da vez será (que rufem os tambores): The Cave!

The Cave é um jogo de plataforma, aventura, puzzles e contém o bom e velho sarcasmo em determinadas partes, desenvolvido pela Double Fine Productions e distribuído pela SEGA, pode ser encontrado na Steam, Xbox Live Arcade, PlayStation Network, Wii U eShop, em dispositivos iOS e Ouya.

São ao total sete personagens - dos quais você escolhe três para poder jogar - cada um deles tem uma história de vida e um motivo para estar ali. Os sete entram em The Cave atrás de seu “objeto de desejo” e para conseguir tal objeto deverão atravessar toda a caverna passando por um ZOO, uma mina e até uma ilha (esses três citados são palcos acessíveis independente do personagem de sua escolha), os demais lugares que serão percorridos dependerão dos aventureiros.

Cada um dos personagens é dono de um puzzle único que está diretamente ligado à sua história e ao seu objeto de desejo, e também cada um possui uma técnica especial. Dependendo de suas escolhas os puzzles podem ficar ainda mais interessantes e enquanto você vai jogando interagindo com o cenário o jogo vai sendo narrado pela própria caverna que sabe muito bem como usar o humor (algumas vezes negro).

Durante sua estadia na Caverna também encontrará alguns símbolos diferentes em paredes (alguns estão bem escondidos), interagindo com os símbolos, imagens serão reveladas sobre a vida do personagem escolhido, assim como uma breve explicação em cada uma das imagens. Quanto aos aventureiros, suas habilidades e seus cenários nós temos:

The Monk, um monge que pode mover ou trazer para si alguns objetos com o poder da mente, seu cenário é o mosteiro em que vive;
The Adventurer, uma exploradora que pode alcançar locais altos ou de difícil acesso aos demais com seu gancho, o cenário dela é uma pirâmide;
The Hillbilly, um caipira que pode respirar em baixo da água por tempo indeterminado, o parque de diversões é o cenário dele;
The Scientist, uma cientista que possui a habilidade de hackear computadores e algumas portas trancadas, seu cenário se passa em uma base militar subterrânea;
The Twins, um casal de gêmeos que podem se duplicar criando assim uma forma espectral podendo estar em dois lugares ao mesmo tempo, lado ruim? Não podem se afastar muito ou a criação some (são de longe meus favoritos) e seu cenário é a sinistra mansão em que vivem com os pais;
The Knight, um “cavaleiro” que consegue se tornar invulnerável a qualquer tipo de dano com um escudo, seu cenário é um castelo;
Para finalizar, The Time Traveler, uma viajante do tempo que pode se teleportar a curta distância e tem um dos cenários mais legais, ela pode alternar entra passado, presente e futuro com uma máquina do tempo.
O jogo contém dois finais para cada personagem, um ruim e um bom... O final que você irá realizar vai depender inteiramente de você mesmo, A Caverna tentará te enganar e cabe apenas ao jogador decidir o que fazer e assim o final ruim ou bom se revelará, se bem que alguns finais ruins (dependendo do personagem) não são tão ruins assim, ao menos do ponto de vista do personagem.
Recomendo que joguem com todos os personagens, desvendem suas histórias e segredos e vençam A Caverna! The Cave é um jogo muito bom e que te faz pensar um bocado para resolver os desafios, por fim desejo a todos boa sorte e que se divirtam muito com os comentários da Caverna.
E se alguém tem a vontade de adquirir algum dos personagens para si, fico feliz em dizer que a Double Fine criou miniaturas dos sete protagonistas (além de uma camisa) que podem ser encontradas clicando aqui: Miniaturas e Camisa The Cave Atualização: o site das miniaturas está fora do ar.


 E para mais informações sobre o game, eis o Site Oficial <-- é só clicar.

Espero que tenham apreciado mais uma matéria, qualquer dúvida é só perguntar e se quiserem compartilhar as experiências com o jogo é só deixar comentário pra tia \o

E.... Isso é tudo pessoal! Ao menos por hora rs 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Personagens Anti-heróis


Por Alexis
Sempre gostei os mocinhos com sua nobreza, coragem e bondade. Mas não posso negar que adoro os vilões, principalmente aqueles bem construídos. Então, é claro, que meus personagens favoritos são os anti-heróis, que estão no meio termo entre vilões e mocinhos.
Os anti-heróis podem ser vistos como personagens que se tornaram “heróis” por motivos de vingança, egoísmo, em prol de seus próprios interesses, às vezes, visando fortuna e recompensas, o pote de ouro depois do arco-íris. São heróis com virtudes um pouco deturpadas, e, às vezes, sem escrúpulos, tendo como ideal de que “os meios justificam os fins”.
Capitão Jack Sparrow, é a síntese de um bom anti-herói: pirata, mal-intencionado, egoísta e que sempre visa o baú de tesouro no final da jornada e que, às vezes, demonstra alguma lealdade. Mas, que se derem escolha, sempre escolherá salvar a própria pele.
Outro personagem controverso é Severo Snape da Saga Harry Potter, passamos seis livros inteiros odiando o personagem para no final passarmos a amá-lo. Todo ódio e rancor pelo protagonista são enfim explicados e ele passa de professor ranzinza à herói. Sendo retratado mais tarde pelo próprio Harry como “o homem mais corajoso que conheci”, tendo inclusivo dado seu nome ao seu filho do meio, Alvo Severo Potter.
Na série The Vampire Diares, Damon Salvatore rouba a cena. No começo um vilão, mas que com o prosseguir da série tem lá seus momentos de nobreza. Mas é aí que vem a ressalva: Damon só demonstra bondade, misericórdia e nobreza em prol de seu amor por Elena, e só. É um personagem que na maioria das vezes não demonstra remorso e que age com uma frieza calculada, sempre irônico e arrogante. Para combater um vilão não tem problemas em quantas vitimas fará no processo para derrotar seu inimigo.
Falando em The Vampire Diares, o que dizer de Klaus Mikaelson? Feito primeiramente um vilão, o personagem deveria ter morrido no final da Segunda Temporada como o planejado. Mas, o antagonista de tão carismático passou a ser um dos personagens mais amados de TVD e ganhou seu próprio spin-off – The Originals. Aqui o vemos retratado como um perfeito anti-herói, tentando reconquistar New Orleans ele combate o “vilão” – que, na verdade, se perece muito com um dos mocinhos, Marcel. Com ajuda dos irmãos Rebekah e Elijah, ele luta com Marcel através de meios nada nobres, tudo em prol do pote de ouro depois do arco-íris – leia-se: New Orleans. Na Segunda Temporada, ele luta contra os verdadeiros vilões, que pasmem, são sua própria família: mãe, pai, tia e os irmãos Kol e Finn.
Os anti-heróis são personagens que não possuem as virtudes inerentes a um herói. São muitas vezes retratados como irônicos, sarcásticos, frios, ranzinzas, arrogantes e em alguns casos charmosos e carismáticos. Em livros, filmes e séries televisivas é comum ver esses personagens “roubarem a cena”, seja para odiá-los ou amá-los. Isso acontece, pois quando aparecem eles quebram a monotonia da cena, chega o momento que torcemos para que ele tome uma atitude que o herói hesita em agir. Gostamos quando eles agem por impulso ou soltam uma frase de efeito bem bolada. Como diria Damon Salvatore: “Se é pra ser mal, tem que ser por um bom motivo. Ou então, você não merece ser perdoado”.
7 Dicas para construir um personagem anti-herói:

  • Um bom anti-herói precisa ter bons motivos para ser “mal”, algo que o faça merecer a redenção.
  • Faça um personagem com personalidade marcante, não se detenha ao comum. Fuja dos estereótipos de vilões mal compreendidos que no final tomaram a decisão certa.
  • O anti-herói precisa ser carismático, precisa prender a atenção do leitor quando entra em cena.
  • O anti-herói precisa de uma característica que o destaque do herói. Ele pode ser egoísta, mas também pode ser nobre...
  • Os anti-heróis, não por via de regra, precisam se apaixonar pela mocinha, muito menos duelar pelo coração da moça.
  • Lembre-se que o anti-herói também tem sua dose de humanidade. Tem suas falhas e virtudes. Toma decisões certas e erradas.
  • As frases de efeito sempre ficam melhores na voz do anti-herói, principalmente se for um personagem sarcástico.

Pixel Dungeon

  Saudações colegas leitores! Como vão?

  Já aviso que não sou escritor ou blogueiro como meus colegas. Nem de longe! Sou só mais uma engrenagem escrava dessa máquina corrupta a qual fazemos parte. Mas isso não vem ao caso agora, não é?


  Hoje venho falar de coisa boa!  - e não é a Tekpix!

(...)


  Pixel Dungeon! Um RPG que todo RPGista que se preze tem que jogar!
  Ele é meio famoso por ser bem leve e muito, mas muito difícil – eu mesmo passei muita raiva, porém consegui terminá-lo antes de arremessar o coitado do meu Samsung Galaxy Ace na parede!

  Neste jogo, morreu já era! Não importa se foi para um Chefe, para um rato, se foi suicídio ou ainda foi numa armadilha. Morreu, volta do zero!
  Seu jogo é salvo quando você sai dele, mas não é possível salvar o jogo para carregá-lo quando quiser.
  Embora o jogo tenha um enredo em se tratando de Chefes, tipos de inimigos, itens entre outros, os labirintos das masmorras nunca serão os mesmos. Portanto, se você começa outro jogo, o labirinto, as armadilhas, itens de início etc, serão diferentes. - características que o definem como Roguelike.
  
  Assumindo o papel de um Guerreiro, Ladino, Mago ou de uma Caçadora – que só é liberada após derrotar o 3º chefe – você deverá descer masmorra abaixo, enfrentando inimigos, coletando itens, sempre tomando cuidado com as armadilhas e se precavendo para não morrer de fome! Tudo isso para conseguir o Amuleto de Yendor, um poderoso artefato que, segundo as lendas, é capaz de realizar qualquer desejo que seu portador queira!




  A jogabilidade é bem simples, bastando tocar a tela onde se quer que o personagem vá. Se houver um item ele tentará pegá-lo, se for um inimigo, ele irá atacar, enfim. O mapa é revelado na medida em que anda, simulando o campo de visão da personagem.
  Também é possível interagir com o inventário, podendo ver informações sobre seus itens, usá-los ou jogá-los fora. Devo avisá-los que o inventário enche muito rápido, então cedo ou trade será necessário se livrar das tranqueiras. Em alguns andares abaixo, pode-se encontrar mercadores, sendo uma boa opção para se livrar do que não precisa e ainda descolar uma grana! Além também de poder adquirir itens novos, como armas, poções, pergaminhos mágicos, armaduras e, o que considero os mais importantes, os “portas-item” que são um saco para guardar sementes, uma mochila para guardas pergaminhos e um “porta-cajado”, itens que poupam um bom espaço do inventário. Com certeza você deve reservar uma boa quantia de ouro para poder comprá-los.

  
  Uma coisa que atrapalha bastante, é que os itens que você pega são desconhecidos para seu personagem e mudam a cada novo jogo. Então, se no seu último jogo a poção vermelha era de cura, nada impede que em um novo jogo a poção vermelha seja de líquido flamejante, por exemplo. Existem pergaminhos que revelam o efeito de um item – já identificado pelos magos, se me lembro bem – mas a outra maneira de descobrir, é usando o item mesmo.
  O que acho bem interessante no jogo é que é possível interagir com o cenário e fazer estratégias, por exemplo, se você entra em uma sala coberta por plantas e avista também vários monstros adormecidos lá, é possível atear fogo nas plantas e fazê-los queimar. Mas também vale lembrar que se você pegar fogo também, ele pode queimar itens mais vulneráveis do seu inventário, como os pergaminhos, fazendo-os virar pó. Se você encontra poças d’água também, é possível apagar o fogo, etc.

  Existe inclusive um botão com um ponto de interrogação, que quando clicado, pede que você clique onde deseja saber informações. Ele descreve sobre tudo no cenário, desde o chão sujo a um oponente.
  Além deste, existem outros dois botões: Um relógio e uma lupa.
  Bom, o relógio, como você já deve imaginar, faz com que seja possível aguardar um turno (ou vez).   Esperar o fogo apagar, ou um inimigo que você envenenou morrer, ou aguardá-los, coisas assim. Se você mantiver pressionado este botão, seu personagem irá dormir, só acordando quando estiver morrendo de fome.
  Já a lupa, seu personagem vai procurar por portas secretas ou armadilhas ocultas ao seu redor.

  Pretendo fazer futuramente uma lista de itens presentes no jogo assim como seus efeitos, mas por enquanto, deixo apenas minha recomendação deste game foda! Para maior desafio, recomendo a versão original do game (Watabou: pixeldungeon.watabou.ru), mas há disponível também no Play Store versões customizadas, traduzida (do Rodrigo Formiga (rodrigoformiga@gmail.com) – para aqueles que não falam nem o idioma nativo direito, haha! –  e hackeadas, que servirão para matar sua curiosidade quanto ao que há a níveis mais inferiores da masmorra! 

  Até a próxima!